Como trabalhar nossas emoções?

Aprenda a gerir as emoções e a ter controle na sua vida

Diante de qualquer mal, não somente de uma doença, quando acontece qualquer coisa, tornamo-nos verdadeiros “ruminadores”, pior do que o boi e a vaca.

Nas horas de tranquilidade, quando tínhamos o direito de, realmente, estarmos tranquilos, nós, benditos (desculpe-me mais uma vez: iguaizinhos à vaca, ao boi e a outros ruminadores), ficamos ruminando, fazendo com que venha “aquilo lá” que já passou, que já estava dentro de nós. É da cabeça para as emoções das emoções para a cabeça; e fica aquele “bate-bola”. Não é?

como-trabalhar-nossas-emocoesFoto: Wesley Almeida

Nesses bons “bate-bolas”, esses dois “artistas”, esses dois “jogadores dribladores”, que são nossa cabeça e nossas emoções, fazem um combinado tão artístico, que acaba com a gente!

Cabeça X coração

A cabeça compra as coisas da nossa emoção, porque aquilo que a feriu agrediu também nossos sentimentos, nosso brio. Então, a cabeça começa a trabalhar; logo, “passa a bola” para as emoções, mas com a coisa mais trabalhada. As nossas emoções pegam tudo isso e nos deixam mais para baixo. Depois, as emoções devolvem tudo para a inteligência. E assim vai, noites a fio.

Você está diante do tanque, da máquina de lavar roupas, está no fogão, e o “bate-bola” acontecendo. Você está no seu serviço, às vezes, até em seu escritório, no meio de um trabalho que exige sua atenção, mas, infelizmente, por causa da bendita ruminação, está naquele “bate-bola” entre sua cabeça e suas emoções. O pior é que isso acaba com você mesmo! O duro é que não acaba só com você. A coisa fica tão ruim em seu interior, que você espalha esse “azedo” que há em seu coração. Há muitas pessoas que estão azedas e azedam todo o ambiente.

O Senhor já está querendo curar você das consequências desse bendito ruminar, porque, se, por exemplo, você tem uma doença e fica ruminando seus males, acaba ficando mais doente ainda! Muitas vezes, o seu problema não é uma enfermidade física, mas sim uma ofensa, uma injustiça cometida contra você, uma calúnia, alguma coisa que você não gostou. O interessante é que, aquilo que, de início, era somente psicológico, torna-se realmente uma doença. Você acaba ficando enfermo, e a doença que não tinha, começa agora a surgir em seu corpo.

A solução está aí: ou centramos nossa vida nos momentos de dor, de doença e sofrimento (e temos uma terrível tendência para isso!) ou nos jogamos em Deus, lançamo-nos em Seus braços.

Transcrição e adaptação: Elcka Torres

Trecho da pregação “Dai-me tuas tristezas”

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