“Os dez mandamentos enunciam as exigências do amor de Deus e do próximo. Os três primeiros se referem mais ao amor de Deus, e os outros sete ao amor do próximo” (CIC, 2067)
“Eu sou o Senhor teu Deus” (Dt 5,6)
Na explícita afirmação divina: “Eu sou o Senhor teu Deus” está incluído o mandamento da fé, da esperança e da caridade. Se nós reconhecermos que, de fato, Ele é Deus, isto é, eterno, imutável, sempre igual a si mesmo, afirmamos assim a Sua infinita veracidade. Segue-se, então, a obrigação de acolher Suas palavras e de aderir aos mandamentos com pleno reconhecimento da Sua autoridade.
Assim, sendo Ele Deus, nós reconhecemos a Sua onipotência, a bondade, os benefícios, o que nos confere uma confiança e esperança sem limites. E se Ele é infinita bondade e infinito amor, como não Lhe oferecer toda a nossa dedicação e Lhe dar todo o nosso amor? Eis por que, na Bíblia, Deus inicia e conclui invariavelmente os Seus mandamentos com a fórmula: “Eu sou o Senhor” (cf. CIC, 2086).
1. Amar a Deus sobre todas as coisas;
2. Não tomar seu santo nome em vão;
3. Guardar os domingos e dias santos de preceito;
4. Honrar pai e mãe;
5. Não matar;
6. Não pecar contra a castidade;
7. Não furtar;
8. Não levantar falso testemunho;
9. Não desejar a mulher do próximo;
10. Não cobiçar as coisas alheias.
Trecho retirado do livro: Confessar-se como e por quê?