Maria não glorificou a si mesma, mas a Deus. Por isso, ela é cheia de graça
Ao proclamarmos Maria bem-aventurada, estamos simplesmente realizando essa profecia. Por causa de Jesus, o Pai quis fazer nela maravilhas. A iniciativa foi d’Ele. Preste atenção:
“O anjo veio à presença dela e lhe disse: ‘Alegra-te, ó tu que tens o favor de Deus, o Senhor está contigo’. A estas palavras, ela ficou grandemente perturbada, e se perguntava o que podia significar esta saudação” (Lucas 1,28-29).
Por que Maria ficou perturbada pensando no que significaria semelhante saudação? Para nós que estamos acostumados a dizer “Ave Maria, cheia de graça…”, o termo “graça” não tem tanto peso, passa despercebido. Mas para ela, israelita, que conhecia muito bem as Sagradas Escrituras, o termo “cheia de graça” tinha peso. Ninguém nunca fora saudado assim. Por isso, quando o anjo a chama dessa forma, ela fica espantada! É como se ela dissesse: “Não pode ser! Eu, cheia de graça?”.
“Minha alma exalta o Senhor e meu espírito se encheu de júbilo por causa de Deus, meu Salvador […]” (Lucas 1,46-47).
Maria não glorificou a si mesma, mas chamou o Senhor de “meu Salvador”. Foi Ele quem pegou o barro da sua humanidade e fez n’Ele maravilhas. Uma vez que fez, está feito.
O Senhor fez maravilhas nela. Que Ele seja glorificado! Quando exaltamos as perfeições, a beleza, as maravilhas que Deus fez na Virgem Santíssima, a quem exaltamos? Àquele que fez nela maravilhas. Ela mesma declarou isso: “(…) porque o Todo-poderoso fez por mim grandes coisas: santo é o seu Nome”.
Um santo dia a todos!
Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova