Nosso caminho é a santidade. Fomos criados à imagem de Deus. Precisamos ter a cara do Pai. Essa é a obra do Espírito Santo em nós.
Se você guardar um frasco de perfume vazio e, depois de algum tempo, abri-lo, sentirá ainda o perfume, pois o frasco ficou impregnado com o aroma. É por isso que o Senhor nos encheu com o Espírito Santo, para nos impregnar da santidade d’Ele [Deus].
Não é nossa santidade, nem a nossa perfeição, mas a de Deus. Ele tem o direito de nos impregnar da Sua santidade e perfeição. É preciso dar a Deus o direito de ser Deus em nós. Ele tem o direito de nos transformar à Sua imagem. Ele nos deu o Seu Espírito Santo para colocar em nós a Sua santidade. Por isso é preciso sermos renovados pela transformação espiritual de nossa inteligência (Efésios 4, 23ss) e renunciarmos ao conceito errado de que não merecemos ser santos; de que não somos dignos, de que isso não é para nós e de que não somos capazes.
Hoje voltamos a viver a mesma expectativa dos tessalonicenses (cf. I Tessalonicenses 4, 1-3.7.15): a efusão do Espírito Santo nos foi dada e o próprio Espírito suscitou em nós a viva expectativa da vinda do Senhor. A espera do Senhor não nos deixa de braços cruzados, mas nos impulsiona para a santidade.
A primeira e a última geração recebem a mesma graça (cf. Tessalonicenses 4, 15-18.5,9). Somos os eleitos e vamos viver o que essa passagem bíblica nos revela. A nossa geração verá o Senhor vindo na glória. Então se alegre!
Agora sofremos porque estamos misturados com o joio deste mundo, mas teremos esta grande recompensa: veremos o Senhor vindo com poder e glória! Por essa razão, vale a pena sofrer agora, lutar pela santidade e aguentar os sofrimentos e romper com o pecado. Vale a pena remar contra a correnteza e ser diferente.
Precisamos cumprir a ordem divina que nos exorta: Sede santos, pois eu sou santo. Por isso, irmãos: ou santos ou nada!
Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib