A libertação radical da tristeza é obra do Espírito. Só Ele é capaz de erradicar de nós toda tristeza e fazer com que a alegria brote abundantemente no nosso interior. Mas Ele precisa da nossa cooperação, sem ela nada fará. Para que todas as raízes sejam arrancadas é preciso estarmos dispostos e abertos a isso. Deus nos dá o livre-arbítrio: a decisão é nossa.
Muitas vezes, insistimos em cultivar sentimentos negativos e, dessa forma, nos tornamos masoquistas. Não podemos ficar remoendo sofrimentos passados. Desso modo, acabamos abrindo uma enorme brecha para o inimigo agir. A tristeza é filha predileta do demônio, por isso ele gosta de cultivá-la e alojá-la no nosso coração.
Não podemos ser pessoas amargas, negativas, ásperas, azedas, mal-humoradas, irritadas e ressentidas. Ao contrário, precisamos tomar posse dos frutos do Espírito Santo: amor, alegria, paz, paciência, bondade, benevolência, fé, domínio de si.
De alguma forma a tentação procura uma brecha para agir em nossas vidas. Há pessoas que desejam sinceramente ser do Senhor, mas acabam deixando que a tristeza assuma o controle da situação.
A Palavra de Deus nos ordena: Não entregues tua alma à tristeza; não atormentes a ti mesmo em teus pensamentos (Sr 30, 21).
Não podemos nos entregar à tentação: Somos pertença de Deus.
Deus o abençoe!
Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib