Se cada homem é assistido por um Anjo da guarda, que o ajuda a evitar o pecado e incentiva-o a praticar a virtude, por que são tão numerosos os violadores da moral, os homens que cedem às sugestões do demônio, que sucumbem à tentação e se mostram tão moralmente fracos? Por que nós mesmos não nos sentimos mais fortes na prática do bem?
É como se disséssemos: Por que será que, apesar da abundância das graças divinas, todos os que as recebem não se tornam santos?
O anjo do mesmo modo que a graça convida-nos ao bem. Contudo, precisa de nosso consentimento. Sugere-nos alguns motivos para fugir da tentação ou exercer a virtude, mas necessita que os consideremos, que prestemos atenção a eles ou sigamos suas inspirações. Da mesma maneira que a graça, ele não força nossa vontade. Continuamos livres para aceitar ou recuar, para seguir nossas inspirações ou resistir a elas, para tornar sua ação estéril ou eficaz.
Se, por nossa culpa, tornamos sua ação ineficaz, isso não invalida sua realidade, ele nada pode sem nossa cooperação.
Deus abençoe você!
Monsenhor Jonas Abib