Não nego que o Senhor me deu a graça e o dom da eficácia da palavra, e preciso usá-lo porque é um dom, mas esse dom é uma consequência, porque primeiro eu vivencio a adoração. Minha pregação e a eficácia da palavra que preciso usar como dom são consequências. O seu ministério é uma consequência, porque primeiro é preciso vivenciar a adoração.
Eu e você fomos criados para adorar ao Senhor, e Ele quer nos adestrar nisso, como um adestrador faz com os cães. E esse é um trabalho árduo que gasta horas de treino… E o cão precisa acompanhar todo o treinamento.
O Senhor quer nos adestrar para aprendermos a arte da adoração. É algo novo que Ele tem para a nossa vida. Nós nos considerávamos mestres na oração, só que não o somos nem começamos ainda o verdadeiro aprendizado daquilo para o qual fomos criados. Nossa vida precisa ser um contínuo treinamento de adoração.
O querer de Deus para comigo é que eu O adore. Essa é a vontade de Deus: que sejamos adoradores. O Senhor quer que sejamos como cães farejadores. Nós, humanos, não temos um faro tão apurado como o dos cães; é um dom que Deus deu a eles. Deus quer que nós O farejemos, que tenhamos esse instinto de ser atraído para onde Ele está.
Quando oramos, criamos uma correnteza – como quando colocamos sabão bem espumoso no chão e escorregamos nele. É isso que Deus faz. A oração faz esse caminho deslizante para que os filhos de Deus entrem nessa correnteza e deslizem. Então, tomarão o rumo dos projetos de Deus, e assim os Seus planos acontecerão.
Deus o abençoe!
Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib
Trecho extraído do livro “Agora meus olhos Te viram!” do monsenhor Jonas Abib