A principal cura que Jesus quer e precisa realizar é no nosso coração, e nós, combatentes, escolhidos pelo Senhor para lutar por Ele, não podemos dispensá-la. É o próprio general quem se faz enfermeiro e vem nos curar.
Quando um coração está triste, frio, endurecido, não consegue receber a graça de Deus. O inimigo sabe disso e fica nos rodeando, tentando nos envenenar contra os nossos irmãos: combatentes como nós.
Os arranjos de flores ficam bonitos e conservados por causa do floral, um tipo de espuma porosa que conserva a água. Se, ao invés de algo poroso, que permite a penetração da água, usássemos algo duro, impenetrável, as flores morreriam.
Portanto, o segredo da vida e da beleza de um arranjo é o floral.
Em nossa vida também é assim. O demônio sabe que o nosso coração é o centro de tudo. De maneira suja e covarde, ele o atinge, deixando-o endurecido, fechado, insensível. Nosso coração deixa de ser poroso e se torna duro; não absorve mais a graça de Deus.
Vivemos reclamando de Deus porque as coisas não dão certo em casa, na família, no trabalho, nos estudos… Reclamamos de Deus como se Ele fosse o culpado. A graça de Deus está à nossa disposição, o problema é que o nosso coração se endurece e não consegue mais absorver as Suas bênçãos.
O inimigo sabe que o nosso coração vive de emoções. Vivemos cercados de acontecimentos e situações do dia a dia que atingem nossos sentimentos. Vivemos em casa como marido e mulher, pais e filhos, irmãos; temos parentes, vizinhos, colegas de serviço, amigos na paróquia, na escola, no grupo… E acabamos gerando sentimentos negativos em relação a essas pessoas.
O Senhor está à porta do seu coração, batendo, para você despertar e entender. Esses sentimentos acabam levando-o à morte. Trata-se de um verdadeiro suicídio: nos matamos por causa dos nossos sentimentos. Por isso a necessidade do perdão.
Perdoe e reconstrua sua vida!
Deus abençoe!
Seu irmão.
Monsenhor Jonas Abib
(Trecho extraído do livro: “Combatentes no Perdão” de Monsenhor Jonas Abib)