Ao receber ordens de Deus para libertar seu povo, Moisés se mostrou totalmente impotente. Então, o Senhor lhe deu forças por meio do cajado que levava consigo; a partir de então, o cajado usado por Moisés para pastorear ovelhas foi abençoado com o poder de Deus para pastorear um povo. Moisés, com o cajado de Deus nas mãos, com o poder divino, foi orar no alto do monte.
Nossa oração precisa de muito poder, o que não temos. Isso quer dizer que nossa simples oração não causa efeito algum. Por isso, só podemos subir ao monte da oração com o poder de Deus nas mãos. E Ele o pôs à nossa disposição ao derramar sobre nós seu Espírito, com o qual foram criadas todas as coisas e que está jorrando rios de água viva em nós. Portanto, os dons do Espírito Santo e, principalmente, a oração do Espírito – em línguas –, é que nos permitem usufruir do poder de Deus.
Muitos padres, bispos e líderes católicos consideram a oração em línguas como uma oração ingênua, rezada por pessoas tolas que emitem sons sem sentido, debochando delas. Na realidade, na oração em línguas fazemos apenas o papel de um violão; soltamos os sons, mas quem na verdade ora é o Espírito Santo. O inimigo sabe que se trata do poder de Deus, por isso, teme essa oração – o que não acontece com nossas orações, por mais bonitas que sejam, pois se trata do humano lutando contra o espiritual.
Assim, é importante entender que a oração em línguas não é um brinquedo de criança, que se pega, usa e joga fora quando quiser. É com essa vara que o Senhor quer que subamos a montanha da oração, para vencer qualquer batalha contra seus inimigos.
Subamos ao monte com o poder de Deus!
Deus abençoe!
Seu irmão
Monsenhor Jonas Abib
Trecho extraído do livro: “Caminho para a Santidade” de monsenhor Jonas Abib