Homilia na íntegra da missa do dia 13 de dezembro das Exéquias de padre Jonas Abib, presidida por padre Márcio Prado
Cumprimento os meus irmãos de sacerdócio, os de comunidade; cumprimento o povo de Deus, que já conseguiu vir aqui, os colaboradores, os amigos… Obrigado, pela presença. A nossa gratidão também a você que está unido conosco em oração.
Meus irmãos, nós estamos vivendo esta celebração em gratidão, em gratidão pelo Padre Jonas. Tantas coisas nós poderíamos falar aqui a respeito dele, mas eu também não conseguiria, por conta do momento, não é!? Mas a Palavra de Deus nos dá esperança e nos dá a coragem. A Palavra de Deus nos consola neste momento.
Não tem outro caminho para nós: ou santos ou nada!
Nós escutamos na Primeira Leitura, do Apocalipse de São João, algo que o nosso pai fundador sempre bateu nesta tecla: a vinda do Senhor, novo Céu e a nova Terra. Porque nós estamos aqui em busca do novo Céu e da nova Terra. A Igreja sempre nos ensinou isso, o magistério sempre nos ensinou isso e, é claro, o nosso pai fundador, nestes tempos, nestes 45 anos de Canção Nova, também nos ensinou isso. Nos ensinou a respeito da vinda do Senhor.
“Um novo Céu e uma nova Terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram” (Ap. 21, 1). Nós somos peregrinos aqui neste mundo, nós não ficaremos aqui para sempre, porque, neste mundo, é verdade que nós temos alegrias, mas nós temos muitas tristezas, não é!? Mas nós somos chamados a enfrentar com coragem as situações deste mundo; e a Palavra de Deus e o nosso pai fundador sempre nos ensinaram sobre isso.
Então, o nosso louvor, a nossa gratidão neste dia. Nosso louvor, nossa gratidão a Deus por um homem que nos apontou as coisas do Alto, que lutou para viver a santidade até o último momento da sua vida. Claro, ele tinha as suas limitações, mas quem não tem? Ele lutou para viver a santidade, lutou para sempre nos apontar as coisas do Alto.
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Para chegar no céu é preciso santidade de vida
Nós cremos que, pela graça de Deus, o nosso padre Jonas está na eternidade. Pela Graça de Deus e pela misericórdia de Deus, nós cremos. Ele nos preparou aqui, preparou o caminho e tantas vezes pregou a respeito disso: “Preparai o caminho! Preparai o caminho!”. Por que não dizer também que ele já está preparando, lá, o caminho para nós? E ele já nos disse: “Eu quero ver todo mundo lá! Eu quero vê-los lá!”. Mas para chegar lá, é preciso santidade de vida.
Uma situação de morte da nossa irmã, Isabel Cortez, ele foi pego desprevenido; e Dom João Hipólito disse para ele: “Faça a homilia”. E ele fez a homilia. E ali surgiu o “Ou Santos ou Nada”. E isso continua valendo… Ou Santos ou Santos. Não tem outro caminho para nós, Canção Nova. Não tem outro caminho para você que se considera filho do Padre Jonas. E, de fato, ele é o pai de uma multidão. Quanta gente que foi batizada no Espírito Santo, quanta gente que foi evangelizada, que foi catequizada por ele ou pelos seus filhos, pelos amigos que compuseram todo o nosso Sistema Canção Nova de Comunicação, quantas pessoas!
A missão continua, a missão não terminou…
A missão da Igreja, a missão da Canção Nova, a missão do Padre Jonas, ela não se encerrou. Que ela continue com ainda mais garra, com ainda mais coerência, com ainda mais santidade. E ela vai continuar. Amém!? Vai continuar através de você, através de cada um de nós. A missão vai continuar, a missão de preparar um povo bem-disposto para a vinda definitiva de Nosso Senhor.
Ou Santos ou Santos! Ou Santos ou Santos! Ou Santos ou Santos!
Transcrição e adaptação: Ester Vieira