Em todos os sacrários, onde estão as hóstias consagradas, Jesus está. Ele aceitou voluntariamente ser prisioneiro das celebrações, das igrejas e sacrários. Aceitou ficar aprisionado numa hóstia consagrada. Aceitou isso, mas não deixou de ser quem é. A humildade nos dá, enfim, a clareza de consciência tão necessária para evitar os laços do inimigo. Se soubermos manter e conservar esta atitude humilde não cairemos no pecado da incredulidade.
O mais célebre milagre eucarístico é o de Lanciano na Itália. Um sacerdote tinha dúvidas a respeito da Eucaristia e pediu ao Senhor que o libertasse desses questionamentos. Então, durante a celebração da Santa Missa, diante do povo na igreja, a hóstia que ele segurava se transformou em carne e o vinho, que estava no cálice, coagulou-se. Isso aconteceu nos anos 700. Os freis guardaram aquelas espécies em um relicário, dentro de um cálice de acrílico transparente. Já se passaram mais de mil e trezentos anos e aquela carne se conserva carne e aquele sangue se conserva coagulado.
O Papa Paulo VI permitiu que a ciência analisasse o pedaço de carne e o sangue coagulado. Para que ninguém deixasse de acreditar, o próprio Senhor se colocou debaixo do juízo da ciência. Após minuciosos e demorados exames, no ano de 1971 foi constatado que o tecido da hóstia era carne humana e o sangue era realmente sangue humano. A carne era do tecido muscular do coração: miocárdio, endocárdio e nervo vácuo. Naquela hóstia estava todo o corpo de Jesus. Ele escolheu uma fatia do próprio coração d’Ele. Ele está no meio de nós!
Deus abençoe você,
Padre Jonas Abib