Os nossos atos podem influenciar na natureza?

A natureza também espera ser libertada da escravidão da corrupção

 

A terra foi criada e com ela tudo o que a povoa: estrelas, mares, rios, plantas, montanhas, animais, insetos, flores. Tudo foi criado para ser o palco do Céu, o palco do Reino de Deus, onde o trono do Filho de Deus seria instalado para que Ele reinasse aqui como o Senhor:

“Pois a criação foi sujeita à vaidade – não voluntariamente, mas por vontade daquele que a sujeitou – todavia, com a esperança de ser também ela libertada do cativeiro da corrupção […]” (Rm 8, 20-21).

“Vaidade”, aqui, não significa a valorização da própria aparência, mas sim o sentido exato da palavra: vazio, vão, esvaziado.

Hoje, no entanto, a terra está profanada: os lugares mais lindos são os mais profanados, não só por pecados vergonhosos, cometidos exatamente nesses lugares, mas porque são usados para práticas de rituais esotéricos e até mesmo para cultos satânicos. São escolhidos os lugares mais bonitos: as mais lindas montanhas e praias, os mais belos panoramas. Assim profanam a terra, mas devido à maravilhosa graça de Deus a criação vive.

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Foto: Robert St-Pierre, 70838143, iStock.by Getty images

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Também a própria criação espera ser libertada da escravidão da corrupção, em vista da liberdade que é a glória dos filhos de Deus. Todavia, com a esperança de ser também ela libertada do cativeiro da corrupção, para participar da gloriosa liberdade dos filhos de Deus” (Rm 8,21).

A criação espera por isto: um dia ela servirá de palco para o Filho de Deus, para o Reino de Deus, para o governo de Jesus Cristo nesta terra. Por isso, tudo o que foi criado grita: “Vem, Senhor Jesus! Vem logo! E que a manifestação dos filhos de Deus aconteça! Não queremos mais ser usados para a corrupção!” As flores, os mares, os rios, as montanhas dizem: “Não queremos mais que nos profanem. Vem, Senhor Jesus!”.

Essa é a realidade que esquecemos. Também fomos esvaziados. Esta é uma verdade básica que o apóstolo Paulo ensinava aos primeiros cristãos iniciantes; não eram antigos cristãos, mas cristãos recém-convertidos a quem ele ensinava realidades que nós perdemos. Mas hoje o Senhor nos devolve aquilo que nos foi roubado. “Pois, sabemos que toda a criação geme e sofre como em dores de parto até ao presente dia”. (Rm 8,22).

A criação quer dar à luz o Filho de Deus, dar à luz a Terra Nova. A terra reza o Pai-nosso assim como as flores, os rios e montanhas: “Venha a nós o vosso Reino, seja feita a vossa vontade”. Queremos fazer a vontade do Pai e queremos que todos os filhos de Deus também a façam. Mas, infelizmente, poucos seguem a Sua vontade, e as consequências são a desordem e a corrupção do mundo atual.

O mundo está desenfreado, nada o segura. E não adianta ter ilusões de que algum governo, partido ou ideologia poderão resolver a situação. O que aconteceu com a ideologia comunista, marxista? O que aconteceu com o Muro de Berlim?

A salvação vem do Senhor: o Deus que salva é Jesus. O Messias esperado, o Cristo ungido, é Jesus! Ele é o Senhor, Ele é o Kyrios! Ele é a solução!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

 

(Trecho do livro “Orando com poder de monsenhor Jonas Abib)

 

 

 

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