Faltava-me alguma coisa

Eu não conseguia entender o que era a Eu sabia o que eram os dons segundo a Bíblia, mas os dons agora, acontecendo curas, dons de línguas – para mim isso parecia tão estranho – e não os entendia. Mas impressionante: eu quis tudo isso do fundo do meu coração. Eu não entendia o que era o batismo no Espírito, mas eu o quis!

Não dá para compreender… Eu não havia entendido, mas, assim mesmo, eu o queria! Eu não entendia do que se tratava o uso dos dons em nossos dias, mas eu quis fazer essa experiência. Foi o próprio já agindo em mim.

“Passei a ser uma nova criatura [depois de ter sido batizado no Espírito Santo]”, revela monsenhor Jonas Abib, durante a pregação

Na época, padre Haroldo Rahm impôs as mãos e orou por mim e pelos outros sacerdotes que estavam comigo. Eu não senti nada naquela hora, nem calor nem frio. Não senti qualquer emoção. Nada. Mas, interessante: depois que o padre Haroldo foi embora e eu fiquei sozinho, caminhando pelo pátio daquele colégio e, embaixo daquelas árvores, me vi rezando como jamais havia rezado em toda minha vida! E ainda não era uma porque o padre Haroldo não havia falado sobre este dom durante o encontro. Eu, naquele momento, orava de maneira diferente.

E o mais lindo: eu senti que aquilo que me faltava já não me faltava mais! Aquele aquela mágoa, aquele “cáustico” dentro de mim – que queimava por dentro como ácido – haviam desaparecido. Onde estava o ressentimento? Onde estava a mágoa? E a decepção? Tudo foi embora! Aquele “oco”, aquele vazio interior desapareceram. Tudo estava preenchido pelo Espírito Santo de Deus.

No dia seguinte, quando acordei, parece que aquele colégio tinha sido lavado, o céu e as árvores haviam sido lavados, até mesmo o próprio ar tinha sido lavado. Tudo estava diferente. Tudo estava bonito! Porque tudo se fez bonito dentro de mim.

Claro, não aconteceu tudo naquela hora. Mas algo novo aconteceu em mim e as coisas foram mudando, mudando, mudando… Até mesmo senti um grande arrependimento pelos meus Até daqueles pecados que nós consideramos “pequenininhos”. Esses pecados causavam em mim um grande arrependimento. Quantas vezes eu saí de casa e fui até a Basílica de Nossa Senhora em Aparecida (SP) para me confessar. Tal era o arrependimento que eu sentia.

Tudo foi mudando na minha vida. Eu não era ainda o que Deus queria – e nem sou tudo aquilo que Deus quer – mas, graças ao Senhor, eu já não era mais aquele que eu era antes. Passei a ser uma nova criatura. E tudo foi mudando: um gosto enorme pela mudou. Meu apostolado mudou. Tudo foi mudando!

Eu não posso dizer diferentemente: o que sou e o que faço, o que a Canção Nova é o que a Canção Nova faz, tudo nasceu desse bendito momento [referindo-se ao batismo no Espírito Santo]. Eu era um Apolo mas, graças a Deus, encontrei Áquila e encontrei Priscila, que intervieram na minha vida e eu tive a graça do batismo no Espírito. Eu nunca pensei que aquele “algo a mais” – que faltava em minha vida e que eu pedia a Deus – fosse atendido dessa maneira.

(Trecho da palestra “Faltava-me alguma coisa” de 3 de junho de 2000 com

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