Se nosso irmão é falho, errado, mas estamos unidos a aceitamos como ele é, porque o Nosso Senhor, que é também dele, aceita-o como ele é.
Não somos responsáveis pela nossa unidade. Se assim fosse, não nos escolheríamos uns aos outros. Foi o Senhor que nos escolheu e nos uniu, como num cacho de uvas. Jesus é o ramo e todos nós estamos ligados a Ele, pois fomos criados em cacho. Não criamos a nossa unidade, já fomos criados em unidade, restando-nos agora respeitar a unidade na qual fomos criados.
Em respeito ao Senhor, que já nos criou em unidade, façamos de tudo para não romper a unidade, por isso, não vamos julgar o irmão, criticá-lo nem condená-lo. Se o irmão possui falhas e defeitos, ele deve resolver isso com o Senhor. No entanto, podemos nos perguntar: Como corrigiremos as falhas? Se a não progridem porque determinada pessoa possui este ou aquele defeito, então temos de nos preocupar em corrigi-la.
Na verdade, se adotarmos uma atitude de julgamento e crítica, ansiosos por corrigir, estragamos tudo. Quando mudamos de comportamento e aceitamos os outros como são, formando unidade, então sim a correção começa a acontecer por obra do Senhor. É Ele quem faz a correção, mas para isso precisa da unidade.
Ressaltando: se ficarmos preocupados em corrigir os defeitos uns dos outros, nada acontecerá, porque cairemos em crítica, julgamento, condenação e desentendimento. Quando, porém, a despeito dos defeitos dos irmãos, respeitarmos a unidade criada pelo Senhor, em vez de nos rejeitarmos uns aos outros, nossa correção se inicia. Se estivermos unidos, a seiva do passará por todos sem interrupção; a irrigação será perfeita.
Trecho do livro