O amor gera santidade
Além de mostrar que este é o caminho para a santidade e que o amor se faz mediante atitudes concretas, Jesus nos diz que seremos julgados pelo amor. Ele afirma: o que fazemos ou deixamos de fazer em gestos concretos de amor é a Ele que o fazemos ou não. Nesse julgamento, ou receberemos o prêmio máximo ou o castigo máximo.
Deus sabe que somos egoístas e que sempre queremos o melhor para nós, por isso nos ensina a amar o próximo. É como se Ele dissesse: “Vocês têm um amor-próprio muito grande, são egoístas, egocêntricos, sempre buscam o melhor para si. Justamente, por causa disso, amem ao próximo como vocês amam a si mesmos!”.
Se você quer ter casa para morar, a melhor roupa para vestir, queira isso para o seu próximo. Se você quer e precisa de um trabalho honrado e um salário para sobreviver, se quer um prato de comida em casa, uma cama para dormir, agasalhos numa noite fria, queira isso também para seu próximo.
O amor ao próximo é como a luz refletida da lua. Você sabe: a lua não tem luz própria. A luz da lua, e ela é tão linda, é a mesma luz do sol refletida. Por isso, ela é linda: não é sua própria luz, é a luz do sol que ela reflete. O “amar o próximo como a si mesmo” é a luz refletida. É a própria luz do amor de Deus que rebate em nós e reflete nos outros.
Fomos feitos para o amor, nossa satisfação está em amar! A verdadeira regra é esta: o primeiro é Deus; em segundo, o próximo; e eu sou sempre o terceiro. É nisso que consiste a felicidade.
Os maiores gestos de amor são sofridos. Um exemplo é a mulher que dá à luz uma criança; depois do parto, ela nem se lembra mais da dor. Amor e dor andam juntos.
O amor exige renúncia. Não é simplesmente renunciar a si mesmo, mas renunciar a si mesmo para doar-se, para amar, para amparar, para socorrer, para fazer a felicidade do outro.
Padre Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova