Não deixe para depois. Se você já está nos caminhos de Deus, chegou a hora de reforçar essa aliança; se está enfraquecido, retome a fé; e caso se encontre longe de Deus, desanimado, aproxime-se e seja bem-vindo. Aceite-O como Salvador.
Imagine que você está se afogando em um rio sujo, enlameado, e o Senhor joga uma corda para salvá-lo. O que você faz? Despreza a corda? Não. Você deve agarrar-se a ela, pois já não aguenta a correnteza. É o momento de agarrar-se à corda lançada por Jesus e deixar que Ele o salve. Isso é aceitar Jesus como Salvador.
Agora, pois, temei ao Senhor e servi-o de coração íntegro e sincero. Lançai fora os deuses a quem vossos pais serviram do outro lado do rio Eufrates e no Egito e servi ao Senhor. Contudo, se vos desagrada servir ao Senhor, escolhei hoje a quem quereis servir: se aos deuses a quem vossos pais serviram no outro lado do rio ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais. Quanto a mim e à minha família, nós serviremos ao Senhor ( Js 24,14-15).
Nosso povo, hoje, vive uma indecisão. Mesmo os que estão na Igreja e receberam a graça do batismo no Espírito Santo parecem passarinhos que saltam de galho em galho, entre Deus e o pecado, ou entre Deus e as seitas, as benzedeiras, as cartomantes, os cristais… O Senhor é enfático: não é possível servir a dois senhores.
Ao recorrer a outros senhores, e não a Deus, na esperança de encontrar soluções para o casamento, as finanças e as doenças, contaminamos a nós mesmos e aqueles com quem convivemos e amamos. Devemos renunciar a isso, confessar e ser libertados.
Caríssimos, esta é a segunda carta que vos escrevo, para despertar a sinceridade de vossa mente por uma chamada à memória. Lembrai-vos das palavras preditas pelos santos profetas, bem como do preceito do Senhor e Salvador, a vós transmitido pelos apóstolos. Antes de mais nada, deveis saber que, nos últimos dias, aparecerão zombadores esbanjam zombarias e levando a vida ao sabor de suas paixões. Eles dizem: “Onde ficou a promessa da sua vinda? Desde a morte de nossos pais, tudo permanece como no princípio da criação!”. Voluntariamente, desconhecem que desde antigamente existia o céu e que a palavra de Deus fez surgir da água a terra, sustentada pela água; e que pelos mesmos elementos o mundo de então pereceu, afogado pelas águas. Pela mesma palavra, o céu e a terra de hoje estão sendo reservados para o fogo, guardados para o dia do juízo e da perdição dos ímpios. Ora uma coisa não podeis desconhecer, caríssimos: para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil nos como um dia. O Senhor não tarda a cumprir sua promessa, como alguns interpretam a demora. É que ele está usando de paciência para convosco, pois não deseja que ninguém se perca. Ao contrário, quer que todos venham a converter-se. O dia do Senhor chegará como um ladrão, e então os céus acabarão com um estrondo espantoso; os elementos, devorados pelas chamas, se dissolverão, e a terra será consumida com todas as obras que nela se encontrarem (2Pd 3,1-10).
Deus abençoe!
Monsenhor Jonas Abib
Trecho extraído do livro: “Caminho para a Santidade” de Monsenhor Jonas Abib