Assim como dizemos que os jovens são os evangelizadores dos jovens, em cada meio é preciso que haja um profeta para evangelizar as pessoas naquela realidade. É preciso que haja profetas na roça e no campo, nas pequenas cidades e nos bairros das grandes cidades, pessoas que trabalham, saem de manhã, pegam ônibus lotado e voltam para casa cansadas, pessoas que têm a mesma linguagem desse povo sofrido, que passam pelas mesmas situações e pelos mesmos problemas. Profetas no meio estudantil, entre os professores, nos esportes, na área da saúde, médicos, enfermeiros, psicólogos, dentistas… Em cada meio devem existir profetas.
Se não assumirmos estes ambientes como campo de evangelização, o mundo tomará conta. Não se trata de transformar o local em que vivemos e trabalhamos num púlpito de pregação, mas de evangelizar sendo o profissional que devemos ser. Trabalhando naquele meio, sendo de Deus e fazendo ali o que o Senhor quer. Em tudo aquilo que fizermos, nossas palavras, nosso procedimento em tudo, estaremos evangelizando nossos companheiros de serviço.
As pessoas não estão muito interessadas em palavras, mas em quem testemunhe. É a pregação com a vida. A sua vida vai ser uma grande pregação. Depois basta você contar aos outros o que Deus fez em você e em sua família. Ele vai ser o grande testemunho. Ele será muito mais forte do que muitas palavras.
(Trecho do livro de monsenhor Jonas Abib