Assim como rege o Céu, a lei do amor precisa reger a terra. É o que proclamamos no Pai-Nosso: “Assim na terra como no céu”.
O pecado deixou em nós uma sede de vingança: “olho por olho”; mas não podemos ceder à tentação. Quando somos feridos e ficamos ruminando o que aconteceu, acabamos nos revoltando e caímos na tentação.
Por mais sofrido que tenha sido o episódio vivido, você precisa entregar a Jesus todos os sentimentos negativos, antes que você seja tomado pela ira e pela revolta.
Não podemos nos entregar aos sentimentos de vingança, ódio, ira, mágoa, ressentimento; precisamos resistir. Senão viramos marionetes nas mãos do inimigo e ele acabará fazendo de nós aquilo que quiser.
As pessoas, em sua essência, não são más, porém, por causa do seu temperamento e dos acontecimentos de sua vida, acabam agredindo, mesmo sem a intenção de prejudicar. Como diz São Paulo: “Não faço o bem que quero, mas faço o mal que não quero. Ora, se faço aquilo que não quero, então já não sou eu que estou agindo, mas o pecado que habita em mim” (Rm 7,19-20).
O Senhor nos chama a sermos misericordiosos, assim como o Pai do Céu é misericordioso.
Diante de misérias e fraquezas, como filhos de Deus, precisamos ser misericordiosos com todos os nossos irmãos. Por mais que eles tenham errado conosco, precisamos ser misericordiosos e perdoar, assim como Deus misericordioso nos perdoou.
Deus abençoe!
Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib
(Trecho extraído do livro: Combatentes no Perdão do Monsenhor Jonas Abib)