Jesus nos convida para sermos adoradores e também nos cumula de muitas graças com isso. Ele quer nos convencer de que a transformação das nossas vidas acontece também pela adoração Eucarística. É projeto de esperança e felicidade que Ele tem para nós. Parece até impossível, mas é por meio dela [adoração] que seremos transformados e curados. Cristo quer transformar pela adoração o seu temperamento, suas fraquezas, seu comportamento doentio gerado por traumas. O Senhor não nos chama prontos, Ele vai fazendo a obra enquanto caminhamos, no caminho, assim como fez com os discípulos e tantos outros.
Lembre-se: Ele chamou os pecadores como Maria Madalena, a samaritana, Zaqueu… A adoração é o primeiro ato da virtude da religião. Adorar ao Senhor é reconhecê-Lo como Deus, como o Criador e o Salvador, o Senhor e o Mestre de tudo o que existe, o Amor infinito e misericordioso. “Adorarás o Senhor teu Deus, e só a Ele prestarás culto” (Lc 4,8), afirma o Messias citando o livro do Deuteronômio, capítulo 6, capítulo 13.
Adorar a Deus no respeito e na submissão absoluta, reconhecendo os direitos soberanos que Ele tem sobre nós, reconhecer “o nada da criatura”, que não existe a não ser por Ele. Adorar ao Todo-poderoso reconhecendo o Seu senhorio sobre as nossas vidas, louvá-Lo, exaltá-Lo, humilhando-se a si mesmo e confessando com gratidão que Ele fez grandes coisas e santo é o Seu nome.
Há muita gente com o temperamento difícil, pessoas explosivas, que se irritam facilmente, que perdem o controle com pequenas coisas. Independentemente de como você está ou de como você é, hoje, o Senhor o está chamando para ser um adorador. Quando começamos a adorar, as curas começam a acontecer. Digo isso por mim mesmo; a transformação do seu temperamento está na adoração.
Rezemos, hoje, como os anjos ensinaram aos Pastorzinhos em Fátima:
“Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-Vos; peço-Vos perdão para os que não crêem, não adoram, não esperam e não Vos amam”.
Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib