Somos a casa da misericórdia escolhida por Deus
Fomos criados para preparar o nosso povo para a segunda vinda de Cristo. Ele nos criou para os fins dos tempos, para vivermos o tempo da misericórdia, e mais que isso, levar a conhecimento de todos que a Sua misericórdia é infinita.
Jesus revelou a Santa Faustina Kowalska que estaríamos vivendo o tempo da misericórdia. Ela escreveu essas revelações em seu Diário, mais tarde publicado e espalhado pelo mundo inteiro, isso por volta do começo da década de 30. No número 83 do seu Diário, Santa Faustina traz o que Jesus mesmo lhe disse a respeito do significado da Sua Misericórdia nesses tempos:
“Escreve isto: Antes de vir como justo Juiz, venho como Rei da Misericórdia. Antes de vir o dia da justiça, nos céus será dado aos homens este sinal: ‘Apagar-se-á toda a luz no céu e haverá uma grande escuridão sobre a Terra. Então aparecerá o sinal da Cruz no céu, e dos orifícios, onde foram pregadas as mãos e os pés do Salvador, sairão grandes luzes, que, por algum tempo, iluminarão a Terra. Isto acontecerá pouco antes do último dia’.”
A Festa instituída pelo Papa
São João Paulo II quis, justamente, que a Igreja inteira festejasse o segundo domingo depois da Páscoa, instituindo a Festa da Misericórdia conforme as revelações de Jesus à santa polonesa. Neste dia, o Senhor derrama, sem medidas, a Sua misericórdia, e nós podemos ver muitos serem atingidos por esses raios da misericórdia através dos vários testemunhos que recebemos na Canção Nova.
Eu posso dizer que também sou resultado da misericórdia do Senhor, porque Ele conhece a minha história e a história de todos nós. Ele usou de misericórdia para comigo e para com você, resgatou-nos da situação em que vivíamos e simplesmente nos amou, usou de misericórdia para conosco.
Veja a grande graça da misericórdia de Jesus narrada no Evangelho de João, capítulo 20. Depois de dizer aos apóstolos “a paz esteja convosco”, Jesus soprou sobre eles e disse: “Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, serão perdoados; a quem os retiverdes, lhes serão retidos” ( Jo 20,22-23).
Deus abençoe!
Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib
Trecho extraído do livro: “O abraço do Pai”, de monsenhor Jonas Abib