Não basta sermos adoradores enquanto vivemos os passos públicos do Senhor, enquanto Ele está fazendo inúmeros milagres em nossa vida, como fazia às multidões. Precisamos acompanhar Cristo, e ser adoradores d’Ele também na subida do calvário, ou seja, quando surgir uma doença em nossa família, quando um filho estiver nas drogas, em meio aos conflitos familiares, no adultério do esposo…
Nessas horas, não podemos arrefecer. É aí o momento da graça, em que encontramos o corpo repleto de chagas do Senhor que precisamos adorar, tendo a certeza de que, assim como adoramos o Cristo coberto por chagas, também iremos adorá-Lo ressuscitado. Não podemos nos acomodar ou parar em nossos melindres, querendo nos afastar do Jesus crucificado que nos é apresentado. Não temos esse direito, porque sabemos que encontraremos, após a cruz, o Jesus ressuscitado. É preciso ser adorador de Jesus do jeito de Maria Madalena. Ela não O largou durante sua vida pública como discípula que O acompanhava sempre. Não abandonou Jesus quando Ele foi traído, julgado, levado ao tribunal, dilacerado pelos açoites dos soldados, ferido pela coroa de espinhos… Não é fácil ser adorador no sofrimento.
Deus abençoe!
Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib
Trecho extraído do livro do Monsenhor Jonas Abib : “Agora meus olhos Te viram”