Sem conhecer e deixar-se conhecer não somos nada para os outros
Temos a grande sorte de vivermos juntos, em comunidade, nos grupos de oração ou pastorais, principalmente dentro das famílias. Não podemos desperdiçar essa chance única. É quando estamos juntos que nos conhecemos e nos deixamos conhecer. Não é coisa fácil. Causa-nos até arrepios, talvez, mas é preciso viver essa aventura.
Um empenho pessoal, crescente, de abrir as guardas e ir se deixando conhecer. Só se ama aquilo que se conhece, só se conhece aquilo que se ama.
Há aqui uma dupla dimensão. Primeiro, é necessário o empenho de cada um em se dar a conhecer. Segundo, conhecer o outro. Não se trata de um conhecer de fora, simplesmente intelectual, é muito mais!
Conhecer é a base de tudo, pois é o conhecimento que deflagra o acolher, o assumir-se e cooperar na realização do que cada um é. Precisamos reconhecer cada membro numa atitude ativa.
Seu irmão,
Pe. Jonas Abib