Padre Pio tinha uma devoção muito especial, delicada e respeitosa pelo anjo da guarda. Seu pequeno companheiro de infância, o bom anjinho sempre o ajudou. Foi amigo obediente, fiel, pontual, que, como grande mestre de santidade, exerceu sobre ele um estímulo continuo a progredir no exercício de todas as virtudes.
Sua ação assídua e discreta foi de guia, conselho e amparo. Se, por antes do demônio, algumas cartas de seu confessor chegavam até o padre manchadas de tinta, ele sabia como torná-las legíveis, porque o anjo lhe sugeriria que, quando a carta chegasse, a aspergisse com água benta antes de abri-la” (cf. Epistolário,1.p.321).
Quando recebia uma carta escrita em francês, era o Anjo da Guarda que lhe servia de tradutor: Se a missão de nosso anjo é grande, a do meu é maior ainda, já que deve ainda fazer o papel de mestre e ensinar-me outras línguas.
Padre Pio reconheceu e apreciou a função de mensageiro do amigo invisível. Se precisarem, dizia a seus filhos espirituais, enviem-me o seu anjo da guarda. E durante várias horas, de dia ou de noite, ocupava-se em ouvir as mensagens de seus filhos que tantas criaturas angelicais, obedientes, lhe traziam.
Padre Pio e santo anjo da guarda, rogai por nós!
Deus abençoe!
Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova