A ovelha é dependente de alguém que cuide dela. Ela não sabe distinguir uma planta boa de uma ruim, e não sabe voltar para casa até mesmo quando é deixada ao lado dela. Sua visão não mostra com amplitude a realidade. Mas o cachorro não, ele tem instinto e sabe voltar para casa se é deixado longe desta. Foi por isso que Deus nos comparou às ovelhas.
Que vos parece? Se um homem possui cem ovelhas e uma delas se extravia, não deixa ele as noventa e nove nos montes e vai à procura da extraviada? Se consegue achá-la, em verdade vos digo, terá maior alegria com ela do que com as noventa e nove que não se extraviaram. Assim também, não é da vontade de vosso Pai, que está nos céus, que um destes pequeninos se perca (Mateus 18, 12-14).
O verdadeiro pastor vai em busca da ovelha desgarrada sem se descuidar das noventa e nove (…) (João Paulo II, Homilia às Clarissas de Albano, 14-8-1979). Pois o bom pastor dá a vida pelas suas ovelhas (João 10, 11).
No homem que erra é preciso repreender unicamente o erro. O homem como tal, devemos sempre amá-lo. A condenação nunca deve ser vingativa e cruel, porém, temperada pelo sentido da justiça. Se assim não se agisse, a condenação seria mais nociva para o errante do que a sua própria culpa (Santo Agostinho).
Irmãos, vamos dar a vidas por nossas ovelhas!
Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib