Nosso Deus, que é Pai, nos dá só o necessário; o pão nosso de cada dia. Quando ensinou o pai-nosso aos apóstolos, Jesus falou numa linguagem própria dos judeus. Ele estava falando de coisas concretas. O pão nosso de cada dia quer dizer, de fato, a porção necessária para cada dia. O problema é que estamos mal-acostumados e queremos abundância. Só nos sentimos seguros quando temos de sobra. É o que o sistema deste mundo faz conosco. Por isso, é muito difícil nos acostumar só com o necessário para cada dia.
Porém, Deus insiste: Meus filhos, vocês precisam aprender a viver de minha Providência.
Nossa grande preocupação de pais são os filhos. Mas nossos filhos, principalmente as crianças, irão suportar tudo isso. Para eles será muito mais fácil. Nós, adultos, é que vamos sofrer. As crianças têm seus costumes e preferências, mas, facilmente, vão superar as dificuldades justamente por ser crianças e não ter se acostumado com o sistema deste mundo. Nós é que vamos ter dificuldades porque estamos viciados nesse sistema. Especialmente aqueles que foram pobres, que passaram necessidades e hoje têm certo conforto experimentam pobreza, mas também abundância , precisam adaptar-se porque podem facilmente ceder diante do sistema.
Chegará um tempo em que só terá acesso à economia, à saúde, à educação e ao trabalho quem se cadastrar; quem receber a marca na mão ou na testa, como está no livro do Apocalipse. O risco é ter os filhos como desculpa e ceder. O segredo é adaptar-se agora ao sistema de nosso Pai.
Hoje existe na Europa uma moeda única. O que parecia uma coisa distante já é uma realidade. A moeda única será rapidamente uma realidade e o mundo todo será regido por ela, com todas as suas consequências.
Por isso é que o Pai está nos alertando. Ele não quer que soframos mais do que o necessário. Se não treinarmos agora, quando a situação piorar vamos sofrer demais.
Este é o Sistema de Deus: ter o necessário, só o necessário e nada mais. É este o treinamento que Deus quer nos dar; é nisso que Ele quer nos adestrar.
Deus te abençoe!
Monsenhor Jonas Abib