A palavra “compaixão” vem do verbo compadecer-se, que significa “padecer com”. As mães entendem perfeitamente isso, pois quando os filhos, independentemente da idade, adoecem, o que eles padecem, elas também padecem. O filho sofre no corpo; a mãe, no coração. Muitas vezes, gostaríamos de pedir ao Senhor que tivéssemos a dor no corpo no lugar de nossos filhos.
Foi isso o que Maria viveu. Ela sofreu no coração todas as dores de seu Filho. O que Jesus sofreu no corpo, Ela sofreu no coração. O sofrimento dela teve início desde o momento em que o anjo Gabriel anunciou-lhe que seria Mãe do Filho de Deus. Depois deste acontecimento, muitos outros se seguiram: a viagem que Ela fez com urgência à casa de Isabel, a incompreensão de José ao vê-la grávida, pois não sabia como lhe explicar que aquilo era obra do Espírito Santo.
Houve um momento importante em que Jesus, ao ver a Mãe junto do apóstolo a quem amava, disse-lhe: “Mulher, eis aí teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E dessa hora em diante o discípulo a levou para a sua casa” (João 19,26b-27). É isso o que o Senhor está dizendo mais uma vez à Virgem das Dores. Ele está apontando para você e dizendo a Ela: “Mulher, eis aí o teu filho”. Ao chamá-la de “mulher”, Jesus está recordando que Maria era a mulher do Gênese, a mulher das Bodas de Caná e também do Apocalipse. Jesus a chamou assim, porque, naquele momento da crucificação, Ela era a mulher que estava esmagando a cabeça da serpente.
Meus irmãos, Maria quer esmagar a serpente na sua vida. Ela quer vê-lo perto de Jesus e para isso precisa pisar na cabeça da serpente. Maria não quer que você caia em tentação, embora saiba que temos propensão ao pecado.
Hoje, Ela está lhe dizendo que é possível vencer a tentação. O que você vai fazer agora? Entregue a sua vida a Jesus, entregue-se a Ele. Renuncie a satanás, ao pecado. Viva o PHN.
Deus o abençoe!
Monsenhor Jonas Abib