A qualquer lugar que você vá, você está nas mãos do Senhor. Não se trata apenas de um canto ou poesia: é realidade!
O Senhor quer que vivamos com esta Palavra:
Espera no Senhor e faze o bem; habitarás a terra em plena segurança. Põe tuas delícias no Senhor, e os desejos do teu coração ele atenderá. Confia ao Senhor a tua sorte, espera nele: e ele agirá. Em silêncio, abandona-te ao Senhor, põe tua esperança nele (SI 36,3-5.7a).
Acredite: neste mundo conturbado, você pode ter plena confiança, plena segurança: é a promessa do Senhor. Na situação em que você vive, o Senhor lhe diz: Espera no Senhor e faze o bem.
Infelizmente, muitas vezes, não conseguimos fazer o bem, porque estamos ansiosos, cheios de medo, perturbados. Na agitação, perdemos a cabeça. Por isso o Senhor vem nos dizer esta palavra: Acalma-te! Tranquiliza-te!
É o que acontece com muitos. Você ama as pessoas, mas não consegue demonstrá-lo. Chega em casa, refugia-se na televisão, no computador, se tranca no quarto… Muitas vezes, busca fuga até mesmo nas obras da Igreja, porque o coração está perturbado. Isso por causa das inseguranças que você vive! Deus lhe diz: Espera no Senhor, confia n’Ele. Põe tuas delícias no Senhor, e os desejos do teu coração ele atenderá. Confia ao Senhor a tua sorte, espera n’Ele, e Ele agirá.
É tudo muito concreto: confia sua sorte ao Senhor: seu emprego, salário, futuro, a educação e segurança de seus filhos, seus problemas etc.; entregue, abandone ao Senhor a sua sorte: tudo o que está vivendo, as doenças, a situação dolorosa de ter um filho no caminho errado… Espera n’Ele e Ele agirá!
Quando nos abandonamos ao Senhor e entregamos nossa vida a Ele, Ele age. Não se trata de fugir da realidade. Trata-se de perceber que somos incapazes de mudar inúmeras situações: fazemos de tudo, até nos angustiamos, nos desesperamos, mas não conseguimos mudar nada. Quando aprendemos a confiar a própria sorte ao Senhor e esperamos n’Ele, Ele age, e coisas maravilhosas acontecem. Quando não acreditamos mais que haja solução, ela surge.
(Trecho do livro de Monsenhor Jonas Abib