A Eucaristia edifica a Igreja e a Igreja faz a Eucaristia (n. 26), assim escrevo, observando como a missão da Igreja se coloca em continuidade com a de Cristo (cf. Jo 20,21), e como, da comunhão com o seu Corpo e com o seu Sangue, extrai vigor espiritual. A finalidade da Eucaristia é exatamente a comunhão dos homens com Cristo e, Nele, com o Pai e com o Espírito Santo (Ecclesia de Eucharistia, 22).
Nosso Senhor Jesus Cristo deve ser conhecido, amado, imitado e adorado por todos. Para vivermos o mistério da Eucaristia profunda e intimamente é necessário «consumir tempo em adoração diante do Santíssimo Sacramento, experiência que eu mesmo faço todos os dias tirando daí força, consolação e sustento» (cf. Ecclesia de Eucharistia, 25), afirma João Paulo II.
Como o saudoso Santo Padre o fez, eu também posso afirmar que a Eucaristia é o meu sustento, dela tiro forças e me vem o consolo necessário nas tribulações e as respostas para muitas interrogações. A Eucaristia adorada é direção para todo o meu dia.
Faça da Eucaristia o seu alimento diário, o sustento para a sua alma. Viva intensamente este encontro com Aquele que é o alimento da vida eterna.
Cada um de nós tem um coração de adorador, que precisa ser trabalhado para crescer no dom da adoração. E por ser dom, é preciso, em primeiro lugar, pedi-lo ao Senhor e acolhê-lo [dom]. É um exercício, contínuo e freqüente, que deve ser feito todos os dias, se possível. É um trato de fidelidade, amor e sinceridade com Deus. É um desejo de também demonstrar a Ele todo o nosso amor, mesmo quando não temos vontade de fazê-lo [adorar]. Quando se luta, a indisposição vai sumindo pouco a pouco e, quando menos esperarmos, veremos que estamos O adorando.
Seu irmão,
Padre Jonas Abib