A vida de São José nos aponta para a nossa responsabilidade de esposos, de pais, de padres. Está na hora de nós, homens, realizarmos, em nossa vida, o projeto de Deus para nós. Homens que assumem a sua posição. A maturidade própria de José, homem de trinta anos.
Deus criou o homem para ser chefe. Não para estar por cima, nem para ser dominador, mas para ser chefe. Aquele que assume, aquele que carrega. Eu não sei o que é mais importante: se é a máquina que puxa ou os vagões que vêm atrás.
Certamente, é mais confortável ser vagão que vem atrás. Mas é preciso uma máquina que o puxe. Deus constituiu o homem para ser a máquina. Essa é a sua missão. Essa é a vocação do homem.
Seu primeiro chamado é ser homem de Deus: quem o criou foi Deus, quem o chamou foi Deus, quem lhe deu a missão foi Deus.
Nesta humanidade, que caminha para Deus, o homem foi colocado como locomotiva. Ele foi feito para puxar toda essa humanidade rumo ao céu. O homem foi feito para arrastar. Ele é quem deveria arrastar a sua esposa e não ser arrastado por ela.
Deus quer homens másculos, fortes, robustos, para serem locomotivas, para levar para Deus, de onde veio e para onde vai essa humanidade. Arrastar todos aqueles que Deus lhe confiou.
Os homens têm se mostrado tão sem visão e tão irresponsáveis, que são as mulheres que têm assumido o lugar da locomotiva. São elas que, sozinhas, têm empurrado para frente este trem: marido e filhos.
Está na hora de mudar tudo isso. É preciso que os homens reassumam sua responsabilidade e sejam homens com todas as letras maiúsculas e não apenas do H. É ser homem total: de corpo, de alma, de espírito. Retomar a sua missão: ser o chefe da casa, o cabeça da família. O homem de Deus por Ele escolhido, em quem Deus confiou como confiou em José. Para quem Deus entregou uma família.
Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib