Fale com o Senhor sobre os seus sentimentos e entregue-os a Ele. Ele sabe o que você está vivendo. Não perca tempo! Vá adorar a Deus mesmo com o coração despedaçado. Não é necessário falar muito nem lamuriar-se diante d’Ele. Deixe Deus fazer e falar. Mesmo que você não sinta, saiba que Ele está falando ao seu espírito, porque você está adorando em verdade.
Dentro da sua realidade de coração despedaçado, você passa a adorar em espírito e deixa Deus entrar refazendo seu espírito, sua alma, seu coração e suas emoções. Exponha-se a Deus. Coloque-se como um menino diante da Sua presença. Quando achamos que podemos tudo, não adoramos em verdade. Quando nos sentimos totalmente impotentes, é que realmente adoramos. Algumas pessoas reconhecem que não podem fazer nada, que estão impotentes diante da situação, emocionalmente inseguras, os problemas são maiores do que elas percebem, então elas se sentem fracas e não recorrem a Deus. Porém, se elas se colocassem diante de Deus, veriam que ali aconteceria a mais linda adoração. É a minha impotência diante da onipotência Divina. É o meu nada diante do tudo de Deus.
Durante o período em que tive questionamentos no meu sacerdócio, senti-me impotente, um trapinho no físico, psicológico e espiritual. Mas aquele trapinho estava diante de Deus na adoração. Era como uma brasa de incenso queimando diante de Deus, e a fumaça do incenso queimava e subia. Eu nem sabia, mas aquela era a minha adoração, o incenso que se queima na brasa é adoração. Não perca a maravilhosa chance que Deus lhe dá. Aprenda a adorar em espírito e em verdade. Adore-O na sua verdade e realidade. Então, você também poderá, como eu, cantar suas juras de amor a Deus:
Juras de Amor
Quero transformar numa canção,
As juras de amor por Ti, meu Deus.
Entraste em minha vida sedutor,
Já não sei viver sem Teu amor.
Tudo Te entreguei, nada me restou,
Livre eu fiquei para Te amar, meu Deus.
Tudo me pediste, nada eu Te neguei,
Hoje, eu sou feliz assim, tenho a Ti, meu Deus.
Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib
Trecho extraído do livro “Agora meus olhos Te viram!” do monsenhor Jonas Abib