“Logo após estes dias de tribulação, o sol escurecerá, a lua não terá claridade, cairão do céu as estrelas e as potências dos céus serão abaladas. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem. Todas as tribos da terra baterão no peito e verão o Filho do Homem vir sobre as nuvens do céu cercado de glória e de majestade. Ele enviará seus anjos com estridentes trombetas, e juntarão seus escolhidos dos quatro ventos, duma extremidade do céu à outra. Compreendei isto pela comparação da figueira: quando seus ramos estão tenros e crescem as folhas, pressentis que o verão está próximo. Do mesmo modo, quando virdes tudo isto, sabei que o Filho do Homem está próximo, à porta. Em verdade vos declaro: não passará esta geração antes que tudo isto aconteça. O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão” (Mateus 24, 29-35).
Jesus afirma isto quando fala a respeito de Sua volta: Em verdade, eu vos digo: esta geração não passará sem que tudo isso aconteça. O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão (Mt 24,34-35).
Em todo o capítulo 24 do Evangelho de São Mateus, Jesus nos fala a respeito de Sua vinda. A vinda do Senhor que esperamos, a vinda que proclamamos! Como dizemos na celebração Eucarística: Enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a Vinda do Cristo Salvador! Essa é uma verdade tão clara, tão certa quanto à primeira Vinda do Senhor. Assim como você crê na primeira vinda do Senhor, precisa crer em Sua segunda vinda gloriosa.
Se o Senhor tarda a chegar, precisamos vigiar mais ainda. Orar mais. Ser cada vez mais santos. É certo que Ele vem, e sem demora, portanto, temos de vigiar sempre. Infelizmente, nós católicos temos feito o contrário. Quanto mais o Senhor retarda a Sua volta, mais vamos relaxando. Mas deveríamos fazer o oposto. De ano para ano, deveríamos acender em nosso coração essa expectativa da volta do Senhor e essa vigilância. Não é medo, é vigilância.
O tempo de você buscar os sacramentos é agora, para ter reserva. O tempo para amar seus irmãos e viver a caridade com eles é agora. Digo ainda mais: o tempo para amar o Senhor é agora, porque quanto mais se aproxima o fim dos tempos, maiores serão as dificuldades.
Se você não ama muito agora, se não tem além do amor necessário para agora reservas de amor para os tempos que virão, você vai ser tomado de surpresa.
Não percamos mais tempo! O tempo é agora!
Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib