Ninguém pode calar nossa boca, nossa fé, nem nossa eloquência em proclamar que Jesus Cristo é o Senhor. Nós cristãos precisamos reagir.
O ardor e a força da convicção de São Estêvão eram tamanhos que abalaram as estruturas do sinédrio. Por causa disso, os contrários à fé cristã tinham muita raiva dele. Condenaram-no e martirizaram-no a pedradas, para que ele não pudesse mais proclamar a Palavra de Deus. Saulo, que depois se transformou no grande apóstolo Paulo, foi quem carregou o manto daqueles que o apedrejaram. A “revanche” de Deus foi muito maior, pois o que Estêvão não falou, Paulo falou e fez por ele.
E Pedro, João e os demais apóstolos, depois de terem sido presos, foram proibidos de pregar em nome de Jesus e de realizar milagres. Ao voltarem para a comunidade, a qual pertenciam, todos estavam orando. Em vez de esses homens ficarem temerosos diante de tal proibição, que havia sido imposta a eles, eles fizeram uma oração:
“E agora, Senhor, sê atento às suas ameaças, e concede aos teus servos que anunciem a tua Palavra com inteira segurança. Estende, pois, a mão para que se produzam curas, sinais e prodígios pelo nome de Jesus, teu santo servo” (Atos dos Apóstolos 4, 29- 30).
É assim que o Senhor prepara seus valentes guerreiros, os apóstolos de ontem e os de hoje. Ontem eram Pedro, João, Estêvão, Paulo, entre outros. Hoje, somos Reginaldo, Nilva, você e eu. E o método é o mesmo: o Senhor põe diante de nós situações concretas diante das quais precisamos pôr nossa fé em ação. Não estranhe: se as situações são difíceis é porque você precisa de um treinamento mais firme de fé.
Reze e peça ao Senhor que lhe dê uma fé inabalável e renuncie a toda incredulidade. Diga-Lhe que você quer ser uma pessoa de oração, de fé, de convicção e de determinação nEle. Amém!
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib