Se nos fecharmos ao perdão, o mal se enraizará em nosso ser
Perdoamos não porque gostamos de perdoar, e sim porque Ele é o Senhor; e é Ele quem nos manda perdoar. Obedecemos às Suas ordens por sabermos, por termos consciência de que Ele deseja o melhor para nós. Por isso, perdoamos.
Precisamos, acima de tudo, reconhecer a nossa pequenez e nos compadecer das misérias dos outros. O perdão gera reciprocidade: perdoai e sereis perdoados.
Sabemos que a falta de perdão é a causa de muitas enfermidades que se desenvolvem a partir de situações difíceis que vivemos. Essas situações, muitas vezes, não são esquecidas e ficam armazenadas em nosso inconsciente, minando nosso organismo. A doença, propriamente dita, é o estágio final desse acúmulo de sentimentos negativos que foram depositados ao longo dos anos em nosso inconsciente.
A falta de perdão pode vir a ser causa de doenças graves, como câncer, doenças respiratórias, alergias, insuficiência renal, gastrite, hipertensão arterial e, principalmente, depressão, que é o mal do século.
O ressentimento, a raiva e a vingança são alimentos para diversos tipos de enfermidades que surgem sorrateiramente, muitas vezes, sem apresentar sintomas.
O perdão é o antídoto para que a cura e a libertação aconteçam. Se nos fecharmos ao perdão, o mal se enraizará em nosso ser e as suas consequências serão gravíssimas.
Trecho extraído do livro “Combatentes no Perdão”, de monsenhor Jonas Abib