O primeiro se apresentou e disse: Senhor, a tua moeda rendeu dez moedas. Ele lhe disse: Muito bem, sevo bom! Já que foste fiel num negócio pequenino, recebe autoridade sobre dez cidades. O segundo veio e disse: A tua moeda, senhor, produziu cinco moedas. Ele disse do mesmo modo a este: Quanto a ti, toma a direção de cinco cidades. Um outro veio e disse: Senhor, eis que aqui a tua moeda, que eu tinha posto à parte, num pano. Eu tinha medo de ti, porque és um homem severo: tomas o que não depositaste e ceifas onde não semeastes (Lc 19,16-21)
Deus quer rendimento, portanto, não investe à toa. Ele sabe que podemos render. E o que Ele investe em nós não é coisa nossa, não é talento humano. São dons dEle, os dons do Espírito Santo.
Ele lhe disse: É segundo as tuas próprias palavras, servo mau, que eu te vou julgar. Tu sabias que eu sou um homem severo, que Omo o que não depositei e ceifo o que não semeei. Então, por que não depositaste o meu dinheiro no banco? Ao voltar, eu o teria recuperado com juros. Depois, disse aos que estava ali: Tirai-lhe a sua moeda e dai-a ao que tem dez. eles lhe disseram: Senhor, ele já tem dez moedas! Eu vos digo: a todo homem que tem será dado; mas, ao que não tem, mesmo o que tem lhe será tomado (Lc 19, 22-26)
O que o Senhor quer é que seus bens rendam. Ele os tirou do preguiçoso, do medroso e os deu na mão daquele que tinha dez. E por que tinha dez? Porque trabalhou, investiu, fez mais que todos os outros. Fez com que rendessem.
A justiça de Deus é esta: fazer render os seus dons, os seus talentos. Meu irmão, você não pode mais se guardar, reservar os seus dons só para si! Reservá-los para quê? Para acabar nesta terra? Para não ressuscitar quando Jesus vier? Para ter de esperar o julgamento final por não ter se gastado agora pelo Reino?!
Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib