No verão de 1992, numa das audiências gerais que o Papa João Paulo II concede aos fiéis, ele abordou um assunto que causou muita surpresa: falou dos anjos. O saudoso Sumo Pontífice voltou-se para os fiéis e disse: Os anjos existem, são enviados pela Divina Providência para que nos ajudem a alcançar a santidade da vida.
Falou dos anjos, ou seja, dos espíritos bons que têm a tarefa de ajudar os homens a alcançar seu fim último: a vida eterna na luz de Deus. A fé na existência dos anjos, disse o Papa, nos eleva até as realidades sobrenaturais, e orar a eles nos ajuda a percorrer o caminho da salvação.
O discurso dele foi longo e prático. O Pontífice desceu a considerações concretas. Citou as passagens mais importantes do Evangelho que falam da existência dos anjos, citou a doutrina dos Santos Padres da Igreja, dos grandes teólogos, e deteve-se em ilustrar a figura e as funções do Anjo da guarda, ou seja, daquele ser de luz que cada um de nós, ao nascer, recebe de Deus como companheiro, protetor e guia. Ele está sempre perto de nós e pode nos fazer coisas maravilhosas.
As palavras do Sumo Pontífice causaram muita surpresa. Muitos jornais deram-lhe bastante destaque. O assunto diz respeito a uma realidade espiritual tão maravilhosa que muitas pessoas de fé chegam a considerá-la impossível e veem nela apenas uma belíssima fábula. Mas João Paulo II afirmou que essa é uma realidade cristã que faz parte da história do homem.
Deus abençoe você!
Monsenhor Jonas Abib