Jesus não apenas assumiu, e viveu a pobreza material, não apenas despojou-se dos bens materiais, que Ele poderia ter e em abundância imagine quanta gente quereria dar coisas para Jesus Ele, porém, não só abriu mão de todos esses bens, mas Ele foi à raiz da pobreza: Ele despojou-se de si mesmo. Embora fosse Deus, abriu mão da sua vontade e dedicou-se inteiramente a fazer a vontade do Pai em tudo e por tudo.
Ele não viveu para si, viveu para o Pai e, por essa razão, viveu totalmente para os outros. Ele não se pertencia. Ele foi às últimas conseqüências da pobreza: Ele não deu apenas as suas coisas, Ele deu-se a si mesmo. Esta é a radicalidade da pobreza.
Quem se encaminha para essa pobreza radical, como é que faz para sobreviver? Vive da providência. Em tudo depende de Deus. Porque somos discípulos de Jesus, somos chamados a esse tipo de pobreza, o depender sempre e em tudo da Divina Providência. Não nos pertencemos. Somos daquele que nos chamou. Não vivemos para nós mesmos. Vivemos para Ele e por isso vivemos para os outros, para aqueles a quem Ele nos destinou.
Na Festa de todos os santos vamos pedir a intercessão daqueles que souberam imitar Jesus nesta vivência radical da pobreza. Santos e santas de Deus rogai por nós!
Pe. Jonas