A paciência é uma virtude que consiste em suportar as dores, angústias, e tudo que surgir, sem queixas nem murmurações. Eu vejo que para nós vai muito bem dizer que paciência é “agüentar firme”. Embora eu diga sempre esta expressão “agüenta firme, meu filho”, não vou parar de gritá-la. Desculpe, nós “capotamos” muito facilmente. Muitos católicos, que vão à santa Missa, que se confessam, e participam de pastorais e grupos de oração assim que aparece uma doença, ou qualquer outra dificuldade, logo esmorecem e desanimam. Temos em nós a virtude, a força do Espírito Santo, por isso não podemos desanimar. Nós não estamos sós, o Espírito Santo de Deus está em nós. Que doença será contra nós? Que dificuldade será contra nós?
Eu preciso lhe dizer: o mundo e a tentação nos acostumaram a não agüentar nada, e daí vamos ficando cada vez mais fracos. No entanto, irmãos, quanto mais agüentamos, mais fortes vamos ficando e com mais têmpera. Temos que estar preparados, o Senhor terá que “separar as águas”, separar o “joio” do “trigo”. A tentação vem, mas se nós agüentarmos firmes, ela passará. Agora, se a pessoa ceder diante dela, a morte é gerada dentro dela.
Agüentar é agüentar firme, agüentar tudo, agüentar a tentação. Não ceda à tentação. Não brinque com sua vida e com seu chamado. Você foi feito para evangelizar, para curar o coração das pessoas, para o céu! Você não pode brincar com a tentação. Você precisa agüentar firme, ter têmpera. Precisamos desse dom [têmpera] porque a vinda do Senhor está próxima e o Juiz já está à porta.
Diga comigo: “Senhor, eu quero dizer ‘sim’, mas ao mesmo tempo eu quero dizer ‘não’ a tudo que é preciso dizer ‘não’. Eu vou dizer ‘não’ ao pecado, ao maligno.
Senhor, eu quero suportar, eu quero agüentar. Dá-me do seu Espírito mais uma vez. Obrigado, porque me escolheu. Vou me manter firme, ajudando o Senhor a trazer muitos outros para sua “arca”.
Quero, Senhor, não apenas ser firme, mas trazer muitos para arca da salvação”.
seu irmão,
Padre Jonas Abib