A nossa pobreza não é uniforme, ou seja, não significa que todos tenham as mesmas coisas. Eu tenho coisas que você não tem. Você tem coisas que eu não tenho. Por quê? Deus Pai não nos fez iguais e, por isso, não nos trata com uniformidade. Ele conhece as nossas necessidades e sabe do que precisamos nos vários passos da missão, de maneira que Ele nos dá o que necessitamos. Nada nos pertence, porque nem nós nos pertencemos. Mas, usamos tudo com gratidão e responsabilidade.
Usamos a serviço daqueles a quem somos enviados. Administramos bem em vista da missão. A essência está no viver a raíz da pobreza como Jesus a viveu: Eu não me pertenço, por isso, nada é meu; eu não vivo para mim mesmo, por isso, o que tenho está a serviço dos demais.
Vivendo a essência, a pobreza em espírito e em verdade, mesmo na diversidade, somos pobres e solidários. Se não vivermos a pobreza assim, mesmo estando na uniformidade, não seremos realmente pobres, pois a pobreza está no coração e não nos bens. É preciso buscar continuamente esta vivência radical da pobreza.
Seu irmão,
Pe. Jonas Abib