A confissão é o remédio
O pecado destrói. Podemos pensar que ele é algo insignificante, mas é como a ferrugem. As colunas de ferro são fortes, mas precisam ser pintadas, caso contrário, são atingidas pela ferrugem. Até o ferro é atingido pela ferrugem!
O pecado é assim, mansinho como aquela água que ficou no ferro. Não nos importamos, mas ele vai esburacando nossa alma, nosso coração, nossa vida e, também, a nossa casa, a nossa família. Ele é destruidor! Ele é corrosivo. É preciso reagir: reagir ao pecado. Não podemos ceder. Não podemos dar abertura. Nossa atitude é dizer ‘não’ ao pecado, firmes na fé!
Já erramos muito e isso nos envergonha. O inimigo usa de nossas recaídas para nos envergonhar. Mesmo querendo romper com o pecado, somos surpreendidos por uma nova e infeliz recaída e nos enchemos de vergonha. Deveríamos ser como um time que sofre um gol, o qual não fica com medo, na retranca. Ao contrário, reage e parte para o ataque, porque precisa marcar um gol e reverter a situação do inimigo que lhe infligiu aquela derrota.
No passado, quando pecávamos, ficávamos cheios de vergonha e o inimigo fazia questão de “esfregar a nossa cara no chão”, na mesma sujeira que tínhamos feito.
O inimigo fazia questão de nos envergonhar e, por isso, continuávamos no pecado. Por causa desse pecado, vinha um outro e mais outro. Tenho certeza de que, no momento em que você pede perdão, o Senhor deixa ainda um tesouro, que é o Sacramento da Penitência. É como remédio, mesmo que seja amargo acabamos tomando, porque sabemos que funciona. A confissão é o remédio.
Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova13