Sua tarefa, como diz seu nome, é guardar-nos, especialmente contra os ataques do anjo mau, o demônio. O Anjo da guarda esforça-se por fazer, para nosso bem, aquilo que o demônio tenta fazer para nosso mal. Ele nos tenta, por assim dizer, para as virtudes (como o demônio nos tenta seduzir para o pecado). Sugere-nos bons pensamentos; traz à nossa mente lembranças edificantes, tem o cuidado de preparar-nos com bons exemplos e oferece-nos ocasiões para atos meritórios. Também afasta-nos do perigo, dispõe os acontecimentos de acordo com suas possibilidades; para o nosso bem, encoraja-nos na prática das virtudes, estimulando-nos a seguir o caminho da perfeição, convida-nos de mil maneiras a refletir, a meditar a respeito dos motivos para amar Deus e evitar o pecado etc.
Nosso anjo não é apenas um defensor, é também um animador. Faz todo o possível para nos ajudar e põe à nossa disposição sua inteligência e sua ciência, sua previdência, seu poder, o crédito que desfruta diante de Deus, seu desejo é de empregar tudo isso em nosso favor. Ele está ao nosso lado, perto de nós, para nosso bem e a nosso serviço. É um verdadeiro servidor que o Pai nos enviou. Tanta dedicação, inspira-nos total confiança. Quer apenas dar, sem nada receber.
Sim, até o último dos homens, o mais pobre, o mais humilde, o mais deserdado, a criança que ainda não fala tem por servidor um mensageiro do céu. O homem e o anjo juntos: quanta segurança, e quanta dignidade! Sua assistência é contínua, mas pode-se ter certeza, ela fica mais diligente e intensa quando a alma ou o corpo correm algum perigo, na provação, no sofrimento ou nas dificuldades, e sobretudo com a aproximação da morte, quando a necessidade de socorro é maior.
Deus abençoe você!
Monsenhor Jonas Abib