Precisamos salvar a todos os nossos irmãos que vivem na ignorância; os que trouxeram essa cultura afro de seus ancestrais. Se os apóstolos tivessem admitido sincretismo entre o que Jesus ensinou e tudo o que os pagãos viviam, o Evangelho não teria sido anunciado e o mundo continuaria pagão. Eles não admitiram sincretismo algum. Era o Evangelho puro e nada mais.
O que ficou para trás ficou. Depois de 1.500 anos de descoberta, depois de tantos anos de escravatura, Deus quer que, hoje, o povo brasileiro, negros e brancos conheçam a verdade.
Somos homens e mulheres livres, pois, “se o Filho vos libertar, sereis verdadeiramente livres”.
Faça a sua parte, orando assim:
Perdão, meu Deus, pelos tempos da minha ignorância. Obrigado por não levar mais em conta os tempos da minha ignorância. Quero me converter e preciso que minha família se converta. Preciso limpar minha casa, como Gedeão limpou a casa de seu pai. O Senhor não leva em conta os tempos da nossa ignorância. Mas agora o Senhor quer e manda que os meus se convertam.
Porque o Senhor, teu Deus, abomina aqueles que se dão a essas práticas, e é por causa dessas abominações que o Senhor, teu Deus, expulsa diante de ti essas nações. Serás inteiramente do Senhor, teu Deus (Dt 18,12-13).
Senhor, quero obedecer-Te. Se Tu, Senhor, agora me proíbes, se agora não me permites, eu peço perdão por tudo aquilo que fiz nos tempos de minha ignorância. Perdão por ter ido a tantos lugares para buscar saúde, sorte, emprego, amores, casamento e outras tantas coisas. Foi por ignorância; me levaram por ignorância. O Senhor quer que eu e todos os meus, eu e toda a minha casa sejamos inteiramente do Senhor, nosso Deus.
Obrigado, Senhor, porque me recebes como filho pródigo.
Obrigado, porque me acolhes como o bom ladrão arrependido no alto da cruz.
Obrigado, porque me dizes: “Tem confiança, filho. Tem confiança, minha filha, a tua fé te salvou. Não tornes mais a pecar”. Eis-me aqui, Senhor. Serei inteiramente do Senhor, meu Deus! Amém.
Deus abençoe!
Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib
Trecho extraído do livro “Sim, sim! Não, não!” do monsenhor Jonas Abib