Novos padres ordenados para Igreja

Desde os inícios da Canção Nova, eu sentia que Deus queria que a nossa Comunidade fosse composta de homens e mulheres, de jovens e adultos, de casados, solteiros e celibatários, de leigos e sacerdotes. Mas todos vivendo, em sadia convivência, a mesma
consagração e realizando juntos a missão que Deus nos confiava. Era algo novo.

Muito novo para aqueles tempos e até mesmo estranho, trinta anos atrás. Mas eu não podia negar, que essa era a vontade de Deus para nós. Fui aguardando para ver, pelos acontecimentos, se era realmente essa a vontade de Deus.

Não demorou muito a surgirem alguns jovens na Comunidade, manifestando o desejo de serem padres. Verificando bem, percebemos que não era simples desejo: era realmente vocação.
Deus nos confirmava: Ele queria padres na Canção Nova.

Entramos num novo desafio: formar estes jovens. Eles começaram a fazer os estudos de filosofia e teologia em institutos aprovados pela Igreja, mas permanecendo na nossa Comunidade. Foi então que percebemos a grande riqueza que o Senhor nos concedia. Esses jovens faziam seriamente os seus cursos e saiam-se muito bem nos estudos. Mas a formação vivida numa comunidade como a nossa, foi a grande graça. O ambiente era muito natural, muito familiar e, por isso, também muito saudável. Eles viviam lado a lado com os casais e seus filhos, com rapazes e moças que viviam uma consagração de vida, ao lado de celibatários
e tudo isso numa sadia convivência.

Trabalhavam nos serviços próprios da nossa missão e víamos que isso não os prejudicava nos seus estudos, ao contrário, os motivava a se aplicar no estudo das várias matérias, pois já viviam, no dia a dia, uma missão fortemente evangelizadora e sentiam a necessidade de estar
bem preparados.

Mas como ordenar esses jovens que queriam ser padres, mas permanecendo na Canção Nova e nela realizando o seu ministério sacerdotal? Foi quando a providência divina nos surpreendeu. Dom Alberto Taveira Correia, Arcebispo de Palmas, no Tocantins, que já nos conhecia bem e por vários anos, se dispôs a ordená-los.

Fomos a Roma e no Pontifício Conselho para os Leigos, que é o órgão da Igreja que cuida das Novas Comunidades, nos esclareceram que, no momento presente, era necessário encontrar um bispo benevolente que acolhesse esses jovens em sua Diocese, os ordenasse e em seguida, através de um contrato, os disponibilizasse a exercer o seu ministério na Canção Nova. Era realmente isso que Dom Alberto se dispunha a realizar. A divina providência nos
havia precedido. Agora tínhamos a orientação da Igreja. As portas estavam abertas!

Você, que é da nossa família, tem visto que todos os anos o Senhor nos dá a graça de vários jovens que são ordenados na Canção Nova. Neste ano, no dia 21 de dezembro, domingo, providencialmente dia do meu aniversário, recebo de Deus o presente de mais três padres ordenados para a Canção Nova. Os Diáconos: Fabrício Leitão de Andrade Junior, Sóstenes Vieira do Monte e André Luiz Gregório.

Você tem visto o lindo trabalho que os nossos padres têm realizado e nós queremos realizá-lo cada vez melhor. Deus o quer e o nosso povo necessita muito. Se tivéssemos o dobro de padres, ainda seriam poucos para atender a tantas necessidades,
especialmente nas confissões.

Quero que cada um dos nossos padres seja melhor do que eu em tudo. Você percebe como cada um deles vai se destacando e realizando maravilhosamente a missão que Deus lhe confiou.

Preciso lhe dizer que você tem colaborado na formação desses sacerdotes. Sua doação fiel e generosa é que tem nos permitido dar à Igreja todos esses sacerdotes. Deus lhe pague.

Estamos caminhando para o Natal de Jesus. Você sabe que Natal feliz é Natal com Cristo. Que você tenha esse feliz Natal e ajude a muitos, a tê-lo também.

Monsenhor Jonas Abib

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