Santa Missa direto da Terra Santa

Monsenhor Jonas Abib. Foto: ArquivoCN

Monsenhor Jonas Abib. Foto: ArquivoCN

O Evangelho nos fala daquele acontecimento que todos os anos acontecia. Eles iam com grandes ânforas, enxiam-nas com águas e em procissão partiam em direção ao templo. Jesus, estando num lugar elevado, com ousadia, disse: “se alguém tem sede”.

Para quem foi isto? Foi para os apóstolos, foi para milhares de cristãos! O batismo no Espírito Santo não foi concedido a uma minoria, mas é para todos; e enquanto a nossa missão de proporcionar a todos a realização desta palavra “Rios de Água Viva brotaram do seu interior”, não teremos cumprido plenamente a nossa missão!

A Beata Elena Guerra enviou insistentes cartas ao Papa Leão XIII, pedindo que se fizesse um grande movimento pelo agir do Espírito Santo no meio da Igreja. E a insistência daquela mulher fez com que ela viesse a se encontrar com o Papa.

Na passagem do século, na basílica de São Pedro, o Papa Leão XIII consagrou o século ao Espírito Santo. Curiosamente o pedido do Papa foi se realizar com um grupo de evangélicos, reunidos em oração, ali aconteceu a maravilha de pentecostes e ele oraram em línguas. Patti Mansfield foi a primeira católica a ser batizada, um sinal de que Deus sempre teve como objetivo trazer o pentecostes de volta à sua Igreja.

Monsenhor Jonas Abib celebra a Santa Missa na Terra Santa. Foto: ArquivoCN

Monsenhor Jonas Abib celebra a Santa Missa na Terra Santa. Foto: ArquivoCN

Deus levantou homens como o Mr. Pentecostes; um homem que caminhou pelo mundo, atravessado continentes, vindo da África. E incumbiu a cada um de nós de assumir o papel de Mr. Pentecostes, orando e levando o batismo no Espírito Santo a outros.

E o agir do Espírito Santo muitas vezes não é como nós esperamos. Certa vez, pregando o Morumbi, o Senhor me falou que havia alguém ali que estava incomodado por causa do som; eu anunciei aquela revelação e pedi que, quem fosse, desse um glória a Deus. O estádio ficou em silêncio e me veio aquele arrepio na espinha pensando “me enganei”. Subitamente vi um grupo agitando-se e acenando; esperei por eles depois do evento mas eles não vieram. Tempos depois, um jovem apareceu na rádio e contou-me seu testemunho. Até o dia daquele ocorrido no Morumbi, ele era surdo e incapaz de falar, entretanto naquele dia ele ouviu e falou; aqueles que haviam acenado eram seus companheiros de grupo de oração.

Precisamos ser Mr. Pentecostes manifestando os dons do Espírito Santo para trazer palavra e cura para as pessoas que Deus põe em nossa história.

Profetizar não é prever o futuro, como muitos pensam, antes de tudo, é receber de Deus a relevação daquilo que é a vontade de Deus para a vida do ser humano. Assim como o dom de discernimento não serve apenas para compreender o que é ou não ação maligna, mas para auxiliar pessoas que estão carentes de um norte para suas vidas.

Mas, como citei, os primeiros a receberem o batismo no Espírito Santo, o pentecostes, foram os evangélicos, mas qual a razão? Porque eles estavam abertos à efusão do Espírito. Infelizmente, nós católicos não; não ainda, mas graças a Deus isso mudou e estamos comemorando 50 anos desde que esta renovação se abriu para nós.

O Papa Francisco tem falado a respeito do batismo no Espírito Santo e isso alegra os nossos corações. Assim como a criança necessita de leite materno, nós cristãos necessitamos do Espírito Santo. Precisamos buscar o batismo, devemos buscar falar em línguas, para nos fortalecer, para nos consolar, para que estejamos dispostos a acolher o impulso do Espírito Santo para sermos Mr. Pentecostes na vida das pessoas que estão a nossa volta.

Deus quer de nós parresia, que significa coragem, ousadia e intrepidez, para levar o batismo no Espírito Santo à vida daqueles que necessitam de Deus.

Transcrição e adaptação: Fernanda Soares

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