Os exercícios espirituais são meios que nos ajudam a colocar em prática o amor
O objetivo desta meditação é fazer a experiência do amor de Deus, graça que deve transbordar em amor ao próximo. A saber, o amor consiste na comunhão mútua. A pessoa que ama dá e comunica à pessoa amada aquilo que tem ou parte do que tem e do que pode.
1º momento – composição do lugar:
Com os olhos da imaginação, considere-se diante de Deus, Nosso Senhor, dos anjos e dos santos que intercedem por você. Imagine que você esteja no céu com todos os anjos e santos, contemplando a face de Deus.
2º momento – Peça a Deus a graça que você quer:
Você deve pedir aqui um conhecimento (que equivale a uma experiência) interno dos benefícios que você recebeu de Deus, a fim de que, ao reconhecer o amor do Senhor por você, esse amor transborde para todos os seus irmãos de comunidade. Reze em línguas para que você receba um batismo no amor. Deseje isso.
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3º momento – Relembrar:
Recorde todos os benefícios recebidos de Deus – como a criação, a redenção e os dons particulares -, ponderando com muito afeto sobre o quanto Ele fez por você, sobre o quanto Ele já lhe deu, conforme os Seus divinos desígnios. E como, consequentemente, deseja dar-se a você e como você depende d’Ele.
Em seguida, refletindo consigo mesmo, considere como é de toda razão e justiça que você se ofereça e entregue toda a sua vida, bem como todos os seus bens, a Ele. Ofereça-se como um presente a Deus e ofereça-se como um presente de Deus aos seus irmãos. Reze:
Tomai, Senhor, e recebei a minha liberdade, a minha memória, a minha inteligência e toda a minha vontade, tudo o que tenho e tudo o que possuo. Vós me deste; a Vós, Senhor, o restituo. Tudo é Vosso, de tudo disponde segundo a Vossa vontade. Dai-me o Vosso amor e a Vossa graça, que isso me basta.
4º momento: Louvor
Termine esse exercício espiritual louvando a Deus pelo que Ele realizou em seu coração neste momento. Anote os frutos do seu retiro e busque o mais rápido possível a confissão.
Deus o abençoe!
Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib
Artigo extraído do livro ‘Retiro da boa morte’ de monsenhor Jonas Abib.