Moisés levantava o cajado de Deus na oração, e Israel vencia. Ao interceder orando e cantando no Espírito, levantamos o cajado de Deus, a cruz de Jesus, a salvação. Nossa intercessão tem valor porque nos prostramos diante do Senhor, encostamos a cabeça no chão, abrimos o peito e gritamos aos céus… Há momentos em que o Senhor nos inspira a ajoelhar, a gritar, mas não sejamos ingênuos em achar que o grito, a emoção em si fará o Senhor nos ouvir. Quando oramos, nos unimos a nosso Senhor Jesus Cristo, que está no céu, ressuscitado, diante do trono do Pai, onde as decisões são tomadas. Ele é o nosso Intercessor, nosso Advogado, e está constantemente apresentando ao Pai suas chagas. Ao intercedermos, levantamos o cajado de Deus, a cruz de nosso Senhor Jesus Cristo. Esta é a salvação.
Venceremos a batalha unicamente com o poder de Deus, pela oração, pela intercessão contínua, pela participação na humilhação da cruz. Para a salvação do seu filho, da sua filha, do casamento, do lar, dos negócios, é preciso passar pela humilhação, pela dor, pelo sofrimento que Jesus sentiu na cruz. Não há outro caminho.
Quando você diminui a oração ou rejeita a cruz – portanto, o sofrimento e a dor –, Amalec vence. E é isso que o inimigo quer: que você sinta dor no adultério ou quando uma filha engravida prematuramente ou quando um filho se entrega às drogas.
Ao contrário disso, devemos assumir a humilhação e orar continuamente. Não se pode abaixar a mão. Dessa forma, embora você esteja trabalhando ou se empenhando em outras coisas, seu coração estará em Deus, sua mente sempre se voltará para Ele, então levantará a mão em oração e erguerá a cruz de nosso Senhor Jesus Cristo. Se onde você estiver, lembrar-se de seu filho ou de seu casamento e sentir a humilhação, exalte a cruz de Jesus, pois a salvação está nela. Por mais sofrido ou humilhante que seja, busque forças na cruz do Senhor. Devemos assumir a cruz e orar, conquistando a vitória de Deus.
Deus abençoe!
Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib
Trecho extraído do livro: “Caminho para a Santidade” de monsenhor Jonas Abib