Todos nós somos frutos de lares assim: de pais e mães que sofreram para construí-los. Quem constrói sabe que não existe construção fácil: é suado, dolorido, demorado, porém, bem alicerçado.
O Senhor nos chama a deixar a mentalidade que o mundo e a televisão nos têm transmitido, para sermos os reconstrutores desta arca da salvação, que é a Não mais construídas na areia, no egoísmo, mas reconstruídas no amor, em Deus. Isso significa doação, entrega, dor…
Não existe ato de amor mais lindo do que gerar, mesmo quando isso nos faz sofrer! O amor é doloroso como o parto! Há mulheres que passam a gravidez inteira praticamente em repouso, correndo o risco de perder o bebê. Mas, quando a criança nasce, que alegria! Mesmo sofrido, o amor gera uma alegria única. Não existe amor que não seja assim.
É como a gasolina que é tirada do petróleo: feio, escuro… Assim também somos nós que estamos ainda nesta terra, neste barro sujo. Mas a beleza está aí: o amor surge da dor e da entrega. Só existe um tipo de amor: aquele que nasce da dor. O resto é sucata que o mundo nos oferece. Novelas atraentes, pintadas com cores fortes, não passam de sucata. Vivemos do metal puro, passado pelo fogo; metal que tem têmpera, e não de sucata.
O Senhor nos convida para sermos os construtores da nossa casa. E Ele próprio nos mostra os meios: a acolhido com amor. Uma casa construída sobre a rocha, que é Deus.
Nossa geração aplaude os que vivem na infidelidade, no adultério e nos induz a fazer o mesmo. Nossas famílias são violentamente agredidas. Deus quer salvar você e toda a sua família. Você é o “Noé” que o Senhor escolheu para reconstruir a arca, que é a sua casa.
Trecho do livro