Gente, é assim que o Senhor quer que nós vivamos em (deixe-me dizer!): em austeridade. Temos que ser famílias maravilhosamente trabalhadoras. Gente, o tempo de hoje é tempo de trabalhar! Ninguém mais pode comer o pão sem trabalhar.
Deixe-me dizer para todos os jovens, para todas as pessoas: você precisa trabalhar! E enquanto você não tem o emprego que tanto busca, procure alguma coisa para fazer. Pelo menos na Obra do Senhor não falta trabalho. Não é trabalho “remunerado”… Eu sei que você também necessita de um. Mas, na Obra do Senhor não falta trabalho.
E, impressionante, se você ainda não tem um emprego que o remunere, arrisque-se num trabalho pelo Senhor. Há muita coisa por se fazer! E me diga depois se o Senhor dá ou não dá a você um emprego remunerado. É que nós não temos a coragem de nos arriscarmos naquela Palavra: “Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a Sua justiça”. E justiça de Deus é ver as nossas famílias reconstruídas. E justiça de Deus é isso que nós estamos cantando: “Ninguém te ama como eu”. É isso que Jesus disse: “E esta é a vontade do meu Pai: que eu não perca nenhum daqueles que Ele me deu”. E nós temos que resgatar, recuperar para Deus aquilo que é d’Ele. Temos! Entregue-se a esse trabalho. Arrisque-se! Invista a sua vida no Reino, na justiça de Deus. E veja se o Altíssimo vai dar ou não dar para você todo o restante em acréscimo! Inclusive um emprego remunerado.
Se não forem todas, pelo menos uma pessoa da sua família vai trabalhar e vai acabar sendo o sustento dos outros. Gente, isso está pertinho de acontecer! Eu não quereria que fosse assim. Eu não sou um de “mau agouro”, não! Mas isso está prestes a nos acontecer: onde, numa família inteira, uma pessoa só consegue ter um trabalho remunerado. E ela é quem acaba sustentando os outros.
Nós temos de fazer cairem os nossos sonhos dentro do concreto que já estamos vivendo! Você não pode ficar sonhando os “velhos sonhos” para os seus filhos, porque esses sonhos não existem mais! Deixe-me dizer: na situação atual do mundo eu não quereria que fosse assim, mas nós temos que entrar “na real”, temos que viver uma vida pobre, temos que viver uma vida austera. E não dá para ninguém mais querer viver no luxo, no conforto, no bem-estar, na “sobra”, no supérfluo… Não. Pelo contrário: é preciso que todos nós até queiramos viver a simplicidade, a pobreza, a austeridade de vida. Na verdade, é a vida de trabalhadores, de construtores e de guerreiros ao mesmo tempo. […]
Veja bem: o necessário não vai nos faltar. Nós teremos o que comer, teremos o que beber, teremos onde morar, teremos com o que nos vestir. Deus vai cuidar de nós! Mas não do modo como nós fomos educados, não no modo como nós sonhamos, não dentro da mentalidade do mundo, do sistema do mundo. Mas que não vai nos faltar o necessário, não vai!
Trecho da pregação “Vida austera, nossa arma atual” de