O profeta Jeremias, por sofrer escárnios, insultos e perseguição, se queixa e se abre diante de Deus. Os homens bíblicos sabiam agir corretamente, nós não. Jeremias não vivia escondendo e “ruminando” as coisas que aconteciam em seu interior. O profeta falou o que estava sentindo, ele não negava seus sentimentos, mas os admitia para si mesmo e para o Senhor. A dor era tão grande que ele admitia. E mais: ele não ficava guardando tudo para si, por isso não ficava se envenenando. Ele não negava seus sentimentos.
Assista a essa pregação:
O único jeito de não nos envenenarmos é pondo tudo para fora. Nós também precisamos fazer isso. Existem muitas pessoas que estão com “pus na alma”, e estão aguentando firmes, como estátuas, mantendo a pose por fora e mortas por dentro. Precisamos viver a transparência e a partilha, partilhar nossos sofrimentos com os outros.
E uma outra coisa importantíssima é saber para quem contá-los. Jeremias abriu sua alma “infeccionada” para Deus. E aí está o segredo: se fazemos pose para os outros, nós vivemos fazendo pose para Deus, e as coisas para o Senhor são as mais lindas, e mesmo, sofrendo, queremos falar coisas lindas. Abra-se a Deus, fale para Ele o que está sentindo. Pois quando você se abre para o Senhor, Ele o pega e o segura em Seus braços.
(Trecho da pregação: “Amparai-me, Senhor”, na qual monsenhor Jonas nos fala da importância de expressarmos ao Senhor todo o nosso sofrimento e sentimentos, pois Ele nos acolhe com Seu amor e está ao nosso lado em todos os momentos.)