“Ele dizia: ‘O que sai do homem, isto é que torna o homem impuro. De fato, é de interior, é do coração do homem que saem as más intenções, desregramentos, furtos, homicídios, adultérios, cupidez, perversidades, astúcias, inveja, injúrias, vaidade, insensatez'” (Mc 7,20-22).
Essas sementes já existem em nós; se não as utilizamos é porque, pela graça de Deus, não estão florescendo. Satanás já as semeou e tenta cultivá-las em nós. É do coração do homem que saem as más intenções que o tornam impuro. Concupiscência são sementes do mal que têm forças e querem florescer em nós. Em determinado momento, é a ganância, em outro é a inveja, ainda em outro é a impureza… e assim por diante. São Paulo diz claramente:
“Sei que em mim quero dizer em minha carne o bem não habita: querer o bem está ao meu alcance, não, porém, praticá-lo, visto que não faço o bem, que quero, e faço o mal, que não quero. Ora, se faço o que não quero, não sou eu quem age, mas o pecado que habita em mim” (Rm 7,18-20).
Não podemos ser ingênuos! Existe muita tentação que o .
“Uma vez fecundada, a concupiscência dá à luz o pecado, e o pecado, tendo atingido a maturidade, gera a morte” (Tg 1,15a).
Quando o pecado amadurece e cria raízes em nós, fica difícil nos livrar dele. Somente pelo arrependimento e pela confissão Deus o [pecado] arranca pela raiz, mas mesmo assim temos de ficar atentos porque a concupiscência continua dentro de nós como semente.
A concupiscência é “sem-vergonha”. Depende de você aceitá-la ou não para o pecado se concretizar.
Você pode passar por uma tentação muito forte e vários dias de tribulação, mas Jesus lhe diz: “Meu filho, seja firme. Nestes momentos, Eu estou rezando por você. Estou vendo a concupiscência atacando você, tentando-o, seduzindo-o, arrastando-o… Mas Eu estou orando por você. Não posso fazer nada, pois quem decide ser vencedor é você!”
(Trecho do livro “Combatentes na provação” de monsenhor Jonas Abib)