Todos nós temos uma tendência tremenda de nos centrar em nós mesmos, especialmente quando sofremos, quando a dor bate: dor física, dor psicológica, dor moral. Nós temos uma terrível tendência de ficar “ruminando” nossas dores.
O Senhor quer nos curar das consequências deste bendito ruminar, porque se você tem uma doença, você acaba ficando mais doente ainda ao fazer isso, mas, muitas vezes, o seu problema não é a doença física. Muitas vezes, é uma ofensa, uma injustiça que cometeram contra você, uma calúnia, alguém de que você não gosta e fica ruminando, fica mal, e o que era só psicológico acaba se tornando doença física, ou seja, uma enfermidade que você não tinha começa a acontecer por causa das emoções.
O Senhor está dizendo: Vem a Mim.
É preciso ir até o Senhor, nós não podemos ficar em nós mesmos porque qualquer probleminha nos derruba e temos de ser humildes em saber que não temos capacidade de resolver essas situações.
Não seja orgulhoso, não seja prepotente, vá logo para o Senhor! Nós temos a tendência de achar que aguentamos, que somos fortes, que já passamos por tantas situações difíceis, quando, na verdade, é isso que nos deixa doentes. Corra para o Senhor, grite a Ele, não pare no problema, não pare no sofrimento, não pare na tristeza!
Nós levamos a menor das tristezas para a cama e nos acostumamos a dizer: Não, é só um probleminha e o levamos para casa. Quando menos percebemos, este probleminha está soltando veneninhos e vamos ficando chatos, azedos, brutos, ríspidos, bocudos, falando o que não devíamos, nervosos, mal-educados e sem saber por quê. Mas, na verdade, isso é consequência de nós termos guardado aquilo que já deveríamos ter vomitado nos dias anteriores: aqueles probleminhas que foram guardados dia após dia.
Hoje, o Senhor está dizendo Dá-me tuas tristezas. Abra o teu coração, não fique mais neste estado. Atire-se em Mim, lance-se na Minha Misericórdia, pois o Meu Amor quer vencer, o Meu Amor já é vencedor. Entregue todo o mal, todo o veneno que você foi guardando. Entregue tudo a Mim!
(Trecho da palestra “Dai-me tuas tristezas” de 14 de janeiro de 2005 com